Termômetros Infravermelho: Como Funcionam e Quando Usar

O que são termômetros infravermelho

Princípio de funcionamento com base na radiação térmica

Os termômetros infravermelho operam com base no princípio da radiação térmica, ou seja, a emissão de energia sob forma de radiação infravermelha por corpos com temperatura acima do zero absoluto. Todos os objetos — incluindo o corpo humano — emitem esse tipo de radiação, que é invisível a olho nu, mas pode ser detectada por sensores específicos presentes nesses dispositivos.

Table of Contents

melhores termômetros infravermelhos
Bioland E127

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  • Versatilidade de uso
  • Memória expansiva
melhores termômetros infravermelhos
G-Tech THGTSC3

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  • Custo-benefício
  • Praticidade
melhores termômetros infravermelhos
Multilaser HC116

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  • Bom custo-benefício
  • Facilidade de uso
melhores termômetros infravermelhos
Berrcom JXB-182

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  • Medição rápida
  • Memória para 32 medições
melhores termômetros infravermelhos
G-Tech Ultracompacto Go

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  • Portabilidade
  • Rapidez na medição

Quando apontado para a testa, ouvido ou outra superfície do corpo, o sensor do termômetro infravermelho capta a energia térmica emitida pela pele e a utiliza para calcular a temperatura. Esse processo é rápido, não invasivo e extremamente útil em situações clínicas, escolares ou domésticas, onde o contato físico pode ser um problema, especialmente em contextos de doenças transmissíveis.

Diferença entre termômetro infravermelho e termômetros convencionais

A principal diferença entre o termômetro infravermelho e os termômetros tradicionais (como os digitais de contato ou os de mercúrio) está na forma de captação da temperatura. Enquanto os modelos convencionais exigem contato direto com a pele, axila ou boca para registrar a temperatura corporal, os infravermelhos funcionam à distância, tornando o processo mais rápido e higiênico.

Além disso, os termômetros infravermelhos oferecem leitura instantânea, em poucos segundos, enquanto os termômetros analógicos podem levar de 3 a 5 minutos. Eles também eliminam o risco de contaminação cruzada, sendo ideais para locais com alta rotatividade de pessoas, como hospitais, clínicas e escolas. A tecnologia sem contato é o grande diferencial dos modelos infravermelhos frente aos métodos convencionais.

Como os termômetros infravermelho medem a temperatura

Captação da radiação infravermelha emitida pelo corpo

O funcionamento do termômetro infravermelho corporal depende da sua capacidade de detectar a radiação infravermelha natural emitida pela pele. Essa radiação é diretamente proporcional à temperatura do corpo: quanto maior a temperatura, maior a intensidade da radiação emitida. O sensor embutido no termômetro é calibrado para isolar essa radiação do ambiente e medir com precisão apenas a que vem do corpo.

Por isso, é importante que a medição seja feita corretamente — geralmente a poucos centímetros da testa ou do canal auditivo — para evitar interferências externas, como correntes de ar, suor ou luz solar direta. Quando bem utilizado, o sensor consegue captar uma leitura estável e confiável, mesmo em ambientes com variações de temperatura.

Conversão da radiação em leitura digital instantânea

Após captar a radiação térmica, o termômetro infravermelho converte essa informação em uma leitura digital por meio de um algoritmo interno. O sensor transforma os dados de energia recebidos em um valor de temperatura em graus Celsius ou Fahrenheit, que é exibido de forma clara e imediata na tela do aparelho. Esse processo é feito em frações de segundo, garantindo respostas rápidas e práticas para o usuário.

Essa leitura digital instantânea é extremamente útil em ambientes onde agilidade e segurança são fundamentais, como em atendimentos médicos de urgência, triagens e até em casa com crianças pequenas. A ausência de contato físico e a velocidade da medição tornam os termômetros infravermelhos uma solução moderna e eficiente para monitoramento de temperatura corporal.

Precisão e margem de erro nas medições

Os termômetros infravermelho modernos oferecem alta precisão, com margens de erro que variam entre 0,1°C e 0,3°C, dependendo do modelo e da marca. No entanto, para garantir essa confiabilidade, é essencial seguir corretamente as instruções de uso, incluindo a distância de medição e a calibração do dispositivo. Fatores como suor excessivo, uso de cremes ou exposição solar recente podem afetar levemente o resultado.

Apesar de pequenas variações, esses termômetros são considerados seguros e eficazes para monitoramento clínico, principalmente quando se trata de medições repetidas e comparativas ao longo do tempo. Em ambientes que exigem precisão extrema, como UTIs, podem ser utilizados em conjunto com outros métodos. Mas, no geral, o termômetro infravermelho é um recurso altamente confiável e prático para uso diário.

Tipos de termômetros infravermelho disponíveis

Termômetro de testa (sem contato)

O termômetro infravermelho de testa é um dos modelos mais populares para uso clínico e doméstico. Seu principal diferencial é a capacidade de medir a temperatura corporal sem a necessidade de contato físico, bastando apontar o sensor para a testa do paciente, a uma distância recomendada (geralmente entre 3 a 5 centímetros). A leitura é feita em poucos segundos, com exibição digital instantânea, o que facilita o uso em crianças, idosos e pessoas com mobilidade reduzida.

Além da praticidade, esse tipo de termômetro é valorizado por ser higiênico e seguro, especialmente em ambientes com grande circulação de pessoas. Por isso, é amplamente utilizado em escolas, clínicas, empresas e aeroportos. A rapidez da medição e a ausência de contato tornam o termômetro de testa uma ferramenta essencial em triagens rápidas e rotinas de monitoramento de saúde.

Termômetro auricular (de ouvido)

O termômetro infravermelho auricular é projetado para medir a temperatura dentro do canal auditivo, local onde a temperatura corporal tende a ser mais estável e próxima da temperatura interna real. Esse modelo oferece leituras precisas e rápidas, sendo muito utilizado por pediatras, profissionais da saúde e cuidadores no ambiente domiciliar. Embora exija um leve contato com a parte externa da orelha, é menos invasivo e mais confortável do que os termômetros retais ou orais.

Porém, para garantir a exatidão dos resultados, é importante que o sensor esteja limpo e que não haja obstruções no ouvido, como cera em excesso. O termômetro auricular é ideal para situações em que se busca um equilíbrio entre precisão clínica e agilidade, sendo uma excelente opção para monitoramento constante em hospitais e unidades de internação.

Termômetro de superfície e ambientes

Além dos modelos corporais, também existem termômetros infravermelhos voltados para a medição de superfícies e ambientes. Esses dispositivos são úteis em contextos industriais, gastronômicos e laboratoriais, onde é necessário monitorar a temperatura de objetos, líquidos ou ambientes sem contato direto. Eles funcionam com o mesmo princípio: detectam a radiação infravermelha emitida por uma superfície e convertem em leitura digital.

Apesar de não serem indicados para uso clínico em pessoas, os termômetros de superfície são extremamente úteis em protocolos de segurança, como controle de temperatura em embalagens, equipamentos e áreas de circulação. Em hospitais, por exemplo, são utilizados para verificar a temperatura de camas, incubadoras e ambientes controlados, garantindo conforto e segurança para os pacientes.

Vantagens do uso do termômetro infravermelho

Medição rápida e sem contato físico

Uma das maiores vantagens dos termômetros infravermelhos é a medição ultrarrápida sem necessidade de contato físico direto. Isso representa um grande avanço frente aos modelos tradicionais, que exigem tempo, limpeza entre usos e contato com mucosas. Com a tecnologia infravermelha, o resultado é obtido em questão de segundos, reduzindo o desconforto e aumentando a eficiência, especialmente em atendimentos em massa.

Esse recurso é particularmente útil em ambientes com grande fluxo de pessoas, como hospitais, escolas, supermercados e terminais de transporte. A agilidade no processo de medição permite rastreios eficazes de temperatura corporal em ações preventivas, como no controle de surtos infecciosos. A experiência do usuário também é mais confortável, o que contribui para maior adesão às rotinas de triagem.

Redução do risco de contaminação cruzada

A ausência de contato direto com a pele é o que torna os termômetros infravermelhos ideais para reduzir significativamente o risco de contaminação cruzada entre usuários. Diferente dos modelos tradicionais que precisam ser higienizados entre cada uso, o termômetro infravermelho garante medições sucessivas com total segurança, sem a necessidade de troca de capas ou limpeza com álcool em gel constante.

Isso é especialmente relevante em tempos de doenças transmissíveis, como gripes, resfriados ou surtos de COVID-19, onde o controle da temperatura é essencial e o menor risco de contágio é uma prioridade. A adoção desses termômetros em hospitais, clínicas e empresas é uma forma prática de proteger tanto os profissionais quanto os pacientes e clientes.

Ideal para triagens em locais públicos e hospitais

Os termômetros infravermelhos sem contato se tornaram um padrão em triagens rápidas em ambientes públicos e instituições de saúde. Sua velocidade de leitura, combinada com a precisão aceitável e a higiene do processo, o tornam perfeito para controle de acesso em locais com alto fluxo de pessoas, como entradas de hospitais, repartições públicas, escolas e shoppings.

Em hospitais, esses termômetros são usados para monitorar rapidamente a febre em pacientes, visitantes e profissionais da saúde, funcionando como um filtro de segurança antes de outros procedimentos. A facilidade de uso, aliada à confiabilidade, faz dos termômetros infravermelhos uma ferramenta indispensável em qualquer plano de triagem e prevenção de surtos.

Indicações de uso mais comuns

Monitoramento de febre em adultos e crianças

O monitoramento de febre com termômetro infravermelho é extremamente prático e confiável, tanto para adultos quanto para crianças. Por ser um dispositivo sem contato, ele se torna ideal para medir a temperatura de bebês e crianças pequenas durante o sono, evitando desconforto ou acordá-los no processo. A rapidez da medição também é uma vantagem em casos de febre repentina, onde o controle constante é necessário.

Em adultos, especialmente em pacientes com doenças crônicas ou em pós-operatório, o uso do termômetro infravermelho facilita o acompanhamento contínuo da temperatura corporal sem a necessidade de contato físico frequente. Essa tecnologia proporciona conforto, segurança e agilidade, tornando o dia a dia do cuidador ou profissional da saúde mais eficiente e menos invasivo.

Controle de temperatura em ambientes clínicos

Em clínicas, consultórios e hospitais, o controle de temperatura corporal é uma etapa essencial no processo de triagem e atendimento. O termômetro infravermelho hospitalar permite que essa verificação seja feita de forma rápida, segura e higiênica, sem o risco de contaminação cruzada entre pacientes. Por isso, ele é amplamente adotado em salas de espera, recepções e postos de atendimento de emergência.

Além disso, alguns modelos de termômetros infravermelhos são utilizados também para medir a temperatura de superfícies, equipamentos médicos e ambientes, garantindo condições ideais de funcionamento e segurança. Esse tipo de controle é fundamental para a manutenção de ambientes clínicos seguros, especialmente em UTIs, salas de cirurgia e quartos de isolamento.

Verificação em situações de isolamento e pandemia

Durante situações de isolamento domiciliar ou hospitalar, o termômetro infravermelho sem contato se mostrou uma das ferramentas mais eficazes para o monitoramento de sintomas, principalmente da febre — um dos principais indicativos de infecção. Por não exigir proximidade, ele minimiza o risco de transmissão entre o paciente e o cuidador, o que é vital em casos de doenças contagiosas.

Em pandemias como a da COVID-19, seu uso foi amplamente recomendado por órgãos de saúde. A possibilidade de realizar verificações frequentes sem necessidade de contato físico contribuiu diretamente para estratégias de contenção do vírus, demonstrando como o termômetro infravermelho é uma ferramenta essencial em contextos epidemiológicos.

Quando usar o termômetro infravermelho

Em triagens rápidas e emergências

Em situações de emergência médica ou atendimentos de alta rotatividade, a triagem com termômetro infravermelho se torna indispensável. A leitura rápida e precisa da temperatura permite uma avaliação instantânea de possíveis sinais de infecção ou febre, sem interromper o fluxo de atendimento. Essa agilidade é crucial em UPAs, hospitais de campanha e serviços de pronto-socorro.

Além disso, em ambientes com grandes volumes de pessoas — como escolas, aeroportos e empresas — o termômetro infravermelho é a ferramenta ideal para triagens rápidas, identificando casos suspeitos antes mesmo do início de outros sintomas. A eficiência no rastreio inicial é um diferencial que contribui para decisões rápidas e protocolos de segurança eficazes.

Durante surtos infecciosos ou epidemias

Durante surtos infecciosos e epidemias, o monitoramento da temperatura se torna uma ação de vigilância básica. O uso de termômetros infravermelhos clínicos em massa permite identificar rapidamente indivíduos com febre, mesmo que ainda assintomáticos. Essa identificação precoce é fundamental para conter a disseminação de doenças virais, como gripe, dengue, zika e COVID-19.

Governos, empresas e instituições de saúde utilizam esses dispositivos como parte de seus protocolos de segurança, com o objetivo de criar barreiras sanitárias eficientes e não invasivas. O uso coletivo e contínuo de termômetros infravermelhos ajuda na rastreabilidade de sintomas e no encaminhamento imediato de casos suspeitos para avaliação médica.

Em casa, para monitoramento de sintomas iniciais

O uso de termômetros infravermelhos em casa tem se tornado cada vez mais comum, especialmente para o monitoramento dos primeiros sinais de febre e infecção. Ter esse equipamento disponível permite que os moradores realizem verificações frequentes e seguras, evitando a exposição desnecessária em clínicas ou prontos-socorros nos primeiros sinais de mal-estar.

Além da praticidade, os modelos sem contato são ideais para famílias com crianças, idosos ou pessoas com doenças crônicas, pois oferecem medições rápidas, seguras e higiênicas. O termômetro infravermelho se tornou um item essencial no kit de cuidados domésticos, sendo um grande aliado na tomada de decisões rápidas sobre procurar ou não atendimento médico.

Cuidados ao usar termômetro infravermelho

Distância correta de medição

Um dos fatores mais importantes para garantir a precisão na leitura do termômetro infravermelho é respeitar a distância correta de medição. Cada modelo possui uma recomendação específica, geralmente entre 3 a 5 centímetros da testa ou superfície a ser medida. Essa distância permite que o sensor capte adequadamente a radiação infravermelha emitida pela pele, convertendo em uma leitura digital confiável.

Se o dispositivo for utilizado fora da distância ideal — muito próximo ou muito distante — os resultados podem ser distorcidos, gerando leituras erradas de temperatura. Por isso, sempre verifique as orientações do fabricante e utilize o aparelho na posição e ângulo indicados. Essa simples atenção pode fazer toda a diferença em ambientes clínicos, escolares ou no monitoramento domiciliar.

Evitar uso em ambientes com correntes de ar ou luz solar direta

O ambiente de medição também influencia diretamente na exatidão da temperatura registrada. Usar o termômetro infravermelho em locais com correntes de ar, ventiladores ligados ou exposição à luz solar direta pode alterar a superfície da pele e afetar a captação da radiação infravermelha. Essas interferências fazem com que o aparelho registre valores abaixo ou acima do real.

Para obter uma leitura precisa, o ideal é que a medição seja feita em ambientes internos, sem influência direta do vento ou luz intensa. Locais protegidos e com temperatura ambiente estável são mais adequados para o uso do termômetro. Isso é especialmente relevante em triagens em locais públicos, onde a pressa e o fluxo de pessoas podem comprometer as condições ideais de medição.

Higienização da lente e do aparelho

A higienização adequada do termômetro infravermelho é essencial para manter o desempenho e a durabilidade do equipamento. A lente do sensor, em especial, deve ser limpa com cuidado usando um pano macio e seco ou lenço de papel levemente umedecido com álcool isopropílico. Evite o uso de produtos abrasivos, que podem riscar ou danificar os sensores de leitura.

Além da lente, o corpo do aparelho também deve ser limpo periodicamente, especialmente quando utilizado em ambientes com alta rotatividade de pessoas, como hospitais e clínicas. Manter o equipamento limpo não apenas melhora a precisão da medição, mas também evita a acumulação de sujeira ou oleosidade, que poderia obstruir o sensor infravermelho e comprometer o funcionamento do aparelho.

Possíveis erros de leitura e como evitá-los

Uso incorreto da distância recomendada

O uso incorreto da distância recomendada é uma das causas mais comuns de erros na leitura de temperatura com termômetros infravermelhos. Aproximar demais o sensor pode gerar leituras mais altas do que o real, enquanto manter o dispositivo muito afastado tende a resultar em temperaturas subestimadas, comprometendo a confiabilidade do exame.

Muitos modelos possuem indicadores visuais ou sonoros que auxiliam o usuário a manter a distância ideal. Ignorar essas recomendações pode parecer inofensivo, mas compromete o objetivo do equipamento, principalmente em contextos clínicos e de triagem, onde decisões importantes são tomadas com base na temperatura registrada. Seguir as instruções de uso é essencial para garantir eficiência e segurança.

Medição com suor, maquiagem ou sujeira na pele

Outro fator que pode interferir na medição com termômetros infravermelhos de testa é a presença de suor, maquiagem, cremes ou sujeira na pele. Esses elementos podem criar uma camada entre a pele e o sensor, dificultando a captação precisa da radiação térmica. O resultado são leituras imprecisas ou inconsistentes, que não refletem a real temperatura corporal.

Por isso, recomenda-se realizar a medição em pele limpa e seca. Em ambientes hospitalares ou durante triagens, é comum repetir a medição caso a primeira leitura pareça fora do esperado. Essa prática simples ajuda a evitar diagnósticos errados e melhora a eficiência do controle de temperatura em qualquer situação.

Falhas na calibração do aparelho

A calibração do termômetro infravermelho é o que garante a exatidão das medições ao longo do tempo. Embora muitos modelos venham calibrados de fábrica, o uso contínuo, variações de temperatura ambiente e até impactos físicos podem afetar essa configuração. Se o aparelho começar a apresentar leituras inconsistentes ou muito discrepantes, pode ser sinal de que precisa de recalibração ou substituição.

Alguns modelos permitem calibração manual conforme as instruções do fabricante, enquanto outros exigem suporte técnico especializado. De qualquer forma, o usuário deve estar atento a sinais de falhas como variações bruscas de leitura entre usos consecutivos ou resultados incompatíveis com outros termômetros confiáveis. Manter o aparelho calibrado é essencial para garantir um monitoramento de temperatura seguro e eficaz.

Comparativo com outros tipos de termômetro

Termômetro digital oral ou axilar

Os termômetros digitais orais e axilares ainda são bastante utilizados em ambientes domésticos, por serem acessíveis, fáceis de usar e geralmente confiáveis. Eles funcionam com um sensor eletrônico de calor, que capta a temperatura do corpo em regiões como a axila ou a boca. Embora sejam eficientes, esses modelos exigem contato direto com a pele e um tempo de medição que pode variar entre 30 segundos a 2 minutos, dependendo da marca e modelo.

Comparado aos termômetros infravermelhos, o uso desses dispositivos demanda higienização entre cada paciente, o que pode ser pouco prático em ambientes com grande rotatividade de pessoas. Além disso, a posição incorreta na boca ou axila pode comprometer a precisão da leitura. Por isso, embora os termômetros digitais de contato sejam úteis, os modelos infravermelhos se destacam pela rapidez, praticidade e segurança sem contato físico.

Termômetro de mercúrio (obsoleto)

O termômetro de mercúrio, embora tenha sido um padrão durante décadas, está atualmente em desuso por razões de segurança e impacto ambiental. Ele funciona pela dilatação do mercúrio líquido em um tubo de vidro, que sobe conforme a temperatura corporal. Apesar de ser considerado altamente preciso, esse modelo tem um tempo de resposta mais lento (de 3 a 5 minutos) e apresenta risco de contaminação em caso de quebra.

Além disso, o mercúrio é uma substância tóxica, e seu uso foi banido em diversos países, inclusive no Brasil, seguindo recomendações da Organização Mundial da Saúde. Por esse motivo, os termômetros de mercúrio vêm sendo substituídos por termômetros digitais e infravermelhos, que são mais seguros, modernos e ecologicamente corretos. O uso de termômetro infravermelho, nesse contexto, representa um avanço importante na tecnologia de medição de temperatura.

Termômetro de ouvido vs. testa

Ao comparar o termômetro de ouvido (auricular) com o termômetro de testa (frontal), é importante considerar o contexto de uso e o perfil do paciente. O modelo auricular mede a temperatura no canal auditivo, que é uma área com boa correlação à temperatura interna do corpo, oferecendo leituras precisas em poucos segundos. No entanto, é necessário um leve contato e atenção para o correto posicionamento, o que pode ser um desafio em crianças pequenas ou em pacientes com dor.

Já o termômetro infravermelho de testa se destaca por ser totalmente sem contato, ideal para medições rápidas, higiênicas e com mínimo risco de contaminação cruzada. Ele é mais indicado para triagens em massa, ambientes hospitalares ou uso doméstico frequente, devido à sua praticidade. Embora a precisão possa ser um pouco inferior em relação ao modelo auricular, o termômetro de testa compensa com segurança, agilidade e facilidade de uso — especialmente em tempos de surtos infecciosos ou pandemias.

As pessoas também perguntam:

Termômetro infravermelho é confiável?

Sim, o termômetro infravermelho é confiável, desde que utilizado corretamente e em boas condições de calibração. Esses dispositivos utilizam sensores de radiação térmica para captar a temperatura da superfície da pele, geralmente na testa ou ouvido, convertendo rapidamente esses dados em uma leitura digital precisa. A confiabilidade é especialmente alta quando se respeitam as instruções de uso quanto à distância, ambiente e limpeza do sensor.

É importante lembrar que, assim como qualquer equipamento eletrônico, a precisão do termômetro infravermelho pode variar conforme a qualidade do aparelho e a forma de uso. Modelos clínicos ou hospitalares, com selo de certificação, tendem a ser mais confiáveis. Quando utilizados corretamente, são extremamente úteis para triagens rápidas, monitoramento domiciliar e controle de febre em adultos e crianças.

Como saber se o termômetro infravermelho está calibrado?

Saber se o termômetro infravermelho está calibrado corretamente é essencial para garantir medições confiáveis. A maioria dos modelos vem pré-calibrada de fábrica, mas com o tempo e o uso frequente, pode ser necessário recalibrar o aparelho. Indícios de falha na calibração incluem leituras incoerentes, variações abruptas entre medições consecutivas ou resultados que não condizem com outros termômetros confiáveis.

Alguns modelos oferecem funções de autoajuste ou calibração manual, descritas no manual do usuário. Outros exigem suporte técnico especializado. A verificação periódica da calibração é recomendada principalmente em contextos clínicos ou onde a precisão da temperatura corporal é crítica para diagnóstico e tratamento. Seguir as orientações do fabricante é sempre o melhor caminho para garantir um uso seguro e preciso do equipamento.

Qual a distância correta para usar um termômetro infravermelho?

A distância correta para usar um termômetro infravermelho pode variar de acordo com o modelo, mas geralmente fica entre 3 a 5 centímetros da testa ou superfície de medição. Essa proximidade permite que o sensor capte com precisão a radiação infravermelha emitida pela pele, convertendo-a em uma temperatura confiável. Manter a distância indicada é fundamental para evitar leituras distorcidas.

Muitos modelos contam com sinal sonoro ou indicador visual que confirma quando a distância está ideal. Usar o termômetro muito longe pode resultar em leituras mais baixas do que o real, enquanto encostá-lo na pele pode causar variações devido ao calor do próprio aparelho. Portanto, respeitar essa distância é uma prática simples, mas essencial para garantir resultados confiáveis e consistentes.

Pode usar termômetro infravermelho em bebês?

Sim, o termômetro infravermelho é seguro para uso em bebês, especialmente os modelos de testa que não exigem contato direto com a pele. Essa tecnologia é ideal para medir a temperatura de recém-nascidos e crianças pequenas durante o sono, evitando acordá-los ou causar desconforto. Além disso, a rapidez da medição e a ausência de contato físico reduzem o estresse tanto para o bebê quanto para os pais ou cuidadores.

No entanto, é importante optar por modelos certificados para uso pediátrico, que oferecem maior sensibilidade e precisão em temperaturas corporais mais delicadas. O uso deve sempre seguir as instruções do fabricante, respeitando a distância correta e evitando fatores externos como suor ou iluminação intensa. Quando usado adequadamente, o termômetro infravermelho é uma solução prática, segura e confiável para monitorar a febre em bebês.

Termômetro de testa ou de ouvido: qual é mais preciso?

Tanto o termômetro de testa quanto o de ouvido são considerados confiáveis, mas a precisão pode variar de acordo com o uso e o ambiente. O termômetro auricular (de ouvido) tende a ter uma margem de erro menor, pois mede a temperatura do canal auditivo, uma região mais próxima da temperatura central do corpo. No entanto, ele exige posicionamento correto e contato com a parte interna da orelha, o que pode ser difícil em crianças agitadas ou pacientes com inflamações.

Por outro lado, o termômetro de testa infravermelho é mais prático, rápido e totalmente sem contato, o que o torna ideal para triagens, uso domiciliar e monitoramento frequente. Apesar de ser ligeiramente menos preciso em algumas situações, ele oferece vantagens em higiene, agilidade e facilidade de uso. A escolha entre um ou outro depende do contexto: para controle rigoroso em ambiente hospitalar, o auricular pode ser mais indicado; para uso diário em casa ou triagens em locais públicos, o de testa cumpre bem sua função.